Thursday, December 29, 2011

Sugestão de leitura





















Mais um livro para a estante da II Guerra Mundial, sendo que esta história é relatada de um ponto de vista diferente - através de um neto de um dos oficiais das SS.
A história encontra-se dividida em capítulos cronológicos, desde os anos que se seguiram ao fim da I Guerra Mundial até à capitulação da Alemanha, na II Guerra Mundial. Seguimos a ascensão do Hitler e a do ideal Nacional-Socialista na Alemanha, e os desenvolvimentos do Terceiro Reich ao longo da II Guerra Mundial. Ficamos a perceber o desenrolar dos acontecimentos que culminaram num desfecho terrível para toda a Europa, e restante mundo.
Aloha

Wednesday, December 21, 2011

Sugestão de leitura





















Mais um dos livros que comprei na Hungria, e que estava no top dos mais vendidos, ou não se tivesse passado este caso na Áustria. Por cá, o rapto de Natascha Kampusch foi apenas ligeiramente referido nas TV's e jornais, se bem me lembro. É mais um daqueles casos "ah, só acontece lá fora", e rapidamente foi esquecido. Tipo o caso do Josef Fritzl, também Austríaco. Hmm, afinal os Austríacos não são perfeitos - parece que têm um parafuso a menos!
A história desta rapariga é, de facto, incrível, pois teve uma força de vontade sobrenatural para aguentar a prisão numa cave, durante quase 9 anos. Poderíamos dizer que o raptor não a tratou tão mal como outros o teriam feito. Deu-lhe roupa, comida, educação e até a chegou a levar de férias. Mas também a privou de comida, maltratou-a fisicamente e submeteu-a a trabalhos domésticos e de obras. E tirou-lhe o bem mais essencial de todos: a liberdade, ainda mais numa das fases mais importantes da vida - a adolescência. Ele não era um criminoso bom, mas não a violou, não lhe tirou os órgãos nem a introduziu numa rede de pornografia, da qual era dificilmente sairia.
Natasha conta-nos, em palavras suas, como tentou entrar na mente dele, e perceber o que tinha de fazer para se manter viva e sã. Tentou conquistar o raptor e ganhar a sua confiança, de modo a poder pôr em prática o seu plano de fuga. Tal só foi possível ao fim de 8 anos e meio. Dizem que ela ficou com o síndroma de Estocolmo, mas ela nega isso e explica-o: ela teve foi de ser mais esperta do que o raptor, e de facto, vê-se que teve uma maturidade e um sangue-frio que poucas crianças de 10 anos poderiam demonstrar.
É, sem dúvida, uma grande história, de coragem e sobrevivência.
Aloha

Friday, December 16, 2011

Hai Shang Chuan Qi





















Este filme vem no seguimento de 24 City, que descreve as vivências de uma série de trabalhadores, recentemente despedidos de uma fábrica na China.
Desta vez, o realizador descreve a história de Shanghai, desde o século XIX, quando foi transformado num porto comercial, até aos dias de hoje. As histórias da cidade são contadas pelos seus habitantes, que presenciaram a chegada das tropas Comunistas, e mudaram para sempre o rumo da cidade. Histórias tristes e dramáticas que nos dão a conhecer um pouco mais sobre esta cidade misteriosa. Mais um interessante olhar sobre a China.
Aloha

Tuesday, December 13, 2011

Sugestão de leitura





















Não sendo o meu estilo de literatura preferido, de vez em quando é bom variar. Ler algo que não nos faça pensar nem parar a leitura para consultar dados históricos e mapas; apenas deixar fluir a leitura.
Não conhecia esta escritora, mas gostei bastante do livro, que apesar de ser um romance, tem um final um pouco imprevisível.
Aloha

Sunday, December 11, 2011

A Arte da Guerra





















Este fim de semana foi um verdadeiro fim de semana cultural: duas sessões de cinema e quatro exposições. Há que aproveitar o que a capital tem de melhor para nos oferecer ;)
Esta foi a exposição mais marcante para mim, pois a Segunda Guerra Mundial é um tema que me fascina bastante. E como adoro publicidade antiga, foi juntar o útil ao agradável. Nela podemos ver os mais variados cartazes deste período negro do século XX, feitos pelas várias potências presentes na guerra. Desde propaganda que incita à produção e ao patriotismo, até aos cartazes mais caricatos, sobre o racionamento necessário ao esforço da guerra.
Está no CCB até 8 de Fevereiro de 2012, e é grátis!
Aloha

Saturday, December 10, 2011

Triage





















Fui sem grandes expectativas para este filme. Apesar de ser um tema do meu interesse, não sou grande fã deste actor. Tinha um bilhete à borla, e duas horas para fazer tempo em Lisboa. Basicamente, foi isso. Mas gostei, gostei muito mesmo, e fiquei presa ao ecrã do primeiro ao último minuto do filme. De uma intensidade dramática enorme, e com imagens explicitamente chocantes, o filme explora a dura realidade do stress pós-traumático num fotojornalista de guerra, no Curdistão, nos anos 90.
Não concordo com a descrição feita por muitos críticos - mais um filme de guerra. É-o, de facto, mas mostra-nos o lado obscuro da guerra, esquecido em muitos filmes.
Aloha

Wednesday, December 7, 2011

Les Femmes du 6e Étage





















Este foi um dos melhores filmes que vi, nos últimos tempos. Uma excelente comédia que coloca o cinema Europeu no seu melhor, mais uma vez. Pareceu-me interessante o argumento do filme, e quando reparei que a Carmen Maura entrava num dos papéis, nem hesitei. Gosto bastante do trabalho dela ao lado do realizador Pedro Almodóvar.
Muito resumidamente, a história remonta aos anos 60, quando se deu um grande fluxo de emigração Espanhola para França: como viviam e trabalhavam as empregadas domésticas, nestes tempos. A vida de um casal conservador de classe média é virada do avesso quando estas senhoras (do 6º andar, pois era aquele que lhes estava destinado), entram em acção. Moral da história: é sempre possível mudar, e para melhor. 5 estrelas!
Aloha

Monday, December 5, 2011

Sugestão de leitura





















Uma das prendas de Natal antecipadas que resolvi oferecer a mim própria. Parece que de ano para ano o vício da leitura está cada vez pior e consegui gastar uma pequena fortuna em livros, apenas em dois meses... Mas acredito que, ainda assim, deve ser dos melhores vícios para se ter, pois só faz mal à carteira!
Este livro relata a história de um prisioneiro Britânico que trocou, temporariamente, de lugar com um judeu, no campo de concentração de Auschwitz. Apesar do tema da Segunda Guerra já estar mais do que batido, a verdade é que nunca é demais ouvir estas histórias dramáticas em primeira mão. Gostei muito da parte inicial do livro, em que o escritor descreve as batalhas travadas no Norte de África. Conhecia pouco sobre esta parte da guerra e aprendi bastante.
Uma leitura que vale a pena ;)
Aloha

Sunday, December 4, 2011

Puss in Boots





















Apesar da história narrada no filme estar bastante diferente da original, a moral mantém-se e vale a pena ver o filme só para vermos o Antonio Banderas na pele, ou melhor, no pêlo do gato.
Mais um excelente filme de animação, muito bem conseguido e divertido, até mesmo para os adultos.
Aloha

Monday, November 28, 2011

Sugestão de leitura

















Digamos que encontrei a minha alma gémea. Pelo menos no que toca a viagens. Pena é que tenha 70 anos. Este senhor não só escreve bem, como tem um incrível bom gosto para viagens.
Neste livro, descreve a sua volta, ao longo de 5 meses, desde a sua saída de Londres, passando pela Europa de Leste, Médio Oriente, Sudeste Asiático, Japão, e culminando com a grande viagem do Transiberiano, aquela que mais anseio fazer. Para quem adora viajar de comboio, como eu, este livro torna-se obrigatório. Não sei como não o tinha descoberto há mais tempo, tendo em conta que foi escrito em 1975! As coisas eram bem diferentes nessa altura, e muitas mudanças houve nos países visitados por Theroux, desde queda de regimes, golpes de estado, guerras, separações e uniões... Mas uma coisa é certa: a sensação de prazer que uma viagem de comboio nos dá, mantém-se inalterável! Este livro faz-nos sonhar e viajar, como se, de facto, fôssemos no comboio com o escritor. Uma excelente prenda de Natal ;)
Aloha

Wednesday, November 23, 2011

The Ides of March





















Enredo interessante, bons actores e uma realização engenhosa fazem deste thriller dramático um bom filme. Tudo se combina na perfeição para o imprevisível desfecho.
O filme mostra-nos como tudo funciona no mundo da política, e como nem sempre os mais jovens e menos experientes ficam para trás. Há que ser esperto, mais esperto do que os outros, e sair vencedor. Mesmo quando tudo parece perdido, há que saber quais os trunfos a utilizar, e é aí que as coisas podem ter uma grande reviravolta.
Ryan Gosling, apesar de ser um jovem actor, demonstrou mais uma vez a sua notável qualidade.
Aloha

Monday, November 21, 2011

A crise e a sociedade de hoje em dia

Muito tem sido dito na sequência da reportagem publicada na última revista Sábado. Tenho que concordar com os argumentos apresentados por alguns dos estudantes entrevistados, sobre o facto de lhes terem feito várias perguntas, mas publicado apenas as erradas. Também o jornalista que fez a reportagem cometeu algumas incoerências graves. Isto mostra mais uma vez que os media deitam cá para fora apenas o que lhes interessa, o que vende e o que causa polémica.
No entanto, permitam-me dizer que, infelizmente, o nível de educação e de cultura geral está hoje muito mais baixo do que há umas décadas atrás. E isso é patente em muitos concursos televisivos, entrevistas e conversas.
Não sou defensora do Salazar – ele fez muita coisa boa mas também cometeu os seus erros (como todos, aliás). Mas no tempo dele, não havia cá segundas oportunidades. Sabia-se, passava-se; não se sabia, azar. Para o ano havia mais (foi a cantilena que mais ouvi enquanto frequentei o IST). Isto fazia com que as pessoas se esforçassem e fazia-se a escolaridade no tempo mínimo. Hoje em dia é vulgar um jovem andar 10 anos na Universidade a “passear”.
Eu estudei no IST (uma das faculdades mais exigentes do país), consegui fazer o curso em 6 anos e não sou nenhum prodígio. Na minha educação sempre me incutiram o valor do estudo e do esforço, e verdade seja dita, para além de não ter papás ricos a sustentarem-me, sempre me ensinaram a fazer as coisas no tempo certo. Não havia facilitismos. Andei numa faculdade pública porque quis (mas se quisesse uma privada, não teria essa sorte). Não tive explicações quando chumbei nas cadeiras mais difíceis, nunca tive um carro para ir para a faculdade (só porque chovia ou estava frio ou porque muitos colegas tinham e eu tinha de ter).
Prestes a terminar a faculdade, surgiu uma oportunidade de estágio em Sesimbra. Eu tinha de sair de casa às 6h para apanhar o comboio até Alcântara-mar, andar 10 minutos a pé até à paragem do autocarro que me levaria a Sesimbra. Uma vez lá, tinha de subir a colina até à zona das pedreiras (1200 m), de modo a lá chegar às 8h. Fazia isto tudo com um tripé às costas (uns 4 kg), entre outros materiais, e um sismógrafo em cada mão (2 kg cada). Que outro modo tinha eu de fazer isto, se não existia um carro a mais? Fiz, faria de novo se fosse preciso, e não me caiu nenhum bracinho por isso. Mas esta conversa toda para quê? Para provar que dantes também existiam dificuldades e as coisas se faziam (mas a mentalidade era outra); já hoje, apesar de tantos meios à disposição (para sermos mais cultos, por exemplo), existe uma falta de interesse inacreditável e desiste-se ao mínimo obstáculo. E a culpa é de quem? Dos pais que pouco se interessam pelos seus filhos, dos programas televisivos, que muitas vezes incitam a comportamentos errados. Senão vejamos, e vou escrever, mais ou menos, o que ouvi num episódio dos Morangos com Açúcar:
Pai: - Filho, é muito grave conduzires sem carta. Podes atropelar alguém e ser multado. Espera até passares no exame de condução.
Filho: - Não me chateies, eu tenho cuidado. Além disso, todos os meus amigos vão de carro e eu não posso ser diferente.
Mãe: - Deixa-o lá conduzir, todos têm carro, depois chateiam-no.
Filho: - Obrigado mãe, por me defenderes e compreenderes.
Ora parece-me que esta situação é tudo menos um bom exemplo para a juventude de hoje em dia, à qual tanto se pede para poupar nos recursos, pensar racionalmente, e agora, mais recentemente, poupar porque estamos em tempo de crise.
Eu sei que já me desliguei do meu tema inicial, mas está tudo relacionado. A falta de acompanhamento dos pais reflecte-se nos comportamentos errados dos filhos, que vão desde, desinteresse escolar, a comportamentos de risco (consumo de drogas, sexo desprotegido), passando por uma má gestão do seu dinheiro, seja ele ganho ou proveniente de uma semanada/mesada. E, aproveito para citar um excelente ditado popular, “Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. Se não são incutidos nos mais novos bons hábitos de poupança e racionalização de recursos, bons hábitos de estudo e horários a cumprir, mais tarde essas pessoas terão uma enorme dificuldade em se adaptarem a horários de trabalho, responsabilidades familiares e outras adversidades da vida.
Isto para dizer que não é preciso andar às reguadas e aos castigos, como no tempo do Salazar, mas também não se pode permitir esta libertinagem toda, como se não houvesse amanhã. E foi com esse pensamento que entrámos em crise, a gastar mais do que o que tínhamos, a pedir créditos para pagar créditos, a ter “mais olhos do que barriga” só porque o vizinho ou o colega tinham isto e aquilo. Mas se calhar o vizinho e o colega podiam pagá-lo e agora não andam encalacrados. Ou se calhar estão ainda piores que nós. Façam a vida que podem ter, e não aquela que gostariam de ter. Crise? A crise só existe para os que quiseram voar mais do que as suas próprias asas. Triste é que agora pagam todos...
Aloha

Sunday, November 20, 2011

La Piel que Habito





















Este filme é, sem dúvida, a obra-prima de Pedro Almodóvar. Posso dizer que conheço a sua filmografia quase por completo, e que não tenho ficado desiludida com a sua evolução como realizador ao longo do tempo. Muito pelo contrário.
Neste filme, embora bastante diferente dos primeiros da sua carreira, Almodóvar não só não abandona os conhecidos e explorados temas da identidade e traição, como ainda lhes junta uma pitada de ficção científica. Só alguém tão talentoso como ele poderia ter misturado tantos ingredientes e obter um cozinhado perfeito.
Qualquer tentativa de descrição do filme vai ficar sempre aquém, pelo que eu sugiro mesmo que o vão ver. Muito mais maduro que os anteriores, não vai deixar indiferentes nem aqueles que não são fãs.
Aloha

Friday, November 11, 2011

Sugestão de Leitura





















Comprei este livro na Hungria quando a leitura que levava de Portugal terminou. Os Húngaros são um dos povos que mais lê, em toda a Europa. E isso pode ver-se pela quantidade de livrarias que têm. Na paragem do autocarro, na fila da padaria ou num banco de jardim a meio do dia, é vê-los de livrinho na mão! E para além de uma grande variedade de livros em Húngaro, têm também uma forte selecção de livros em língua estrangeira. Pude, por isso, comprar uns quantos pocket books, que tanto gosto e que em Portugal nem sempre aparecem, e quando aparecem, é ao preço do Reino Unido...
Este foi um deles. Interessou-me o tema e apesar de já ter lido alguns artigos sobre a extinção das abelhas na NG, este livro é muito mais completo. Bem, se eu já gostava de abelhas, passei a admirá-las ainda mais!
Não sei se virá para Portugal, mas devia ser um livro de leitura obrigatória. Acho que a maior parte das pessoas ainda não tem noção das consequências de uma possível extinção das abelhas... E é muito mais grave do que deixarmos apenas de ter mel ou plantas floridas!
Todos podemos ajudar e não é preciso transformarmo-nos em apicultores: basta termos algumas flores nas nossas varandas e jardins e acolher as nossas amigas. Deixá-las lamber o néctar à vontade (nós também não o queremos, não é?) e colher o pólen nas suas bolsinhas.
Aloha

Monday, November 7, 2011

Lisbon & Estoril Film Festival





















Para quem anda a leste do que se passa em território nacional, saibam que só perderam ainda 4 dias do Lisbon & Estoril Film Festival, e que ainda vão a tempo de se redimirem.
Com muita pena minha, estou longe e só pude comparecer no fim de semana, mas do que me foi dado a ver, a organização está de parabéns.
Fui assistir ao novo filme de David Cronenberg - A Dangerous Method, sobre Freud e o nascimento da psicanálise. Depois do filme, o realizador e alguns dos actores compareceram numa espécie de debate aberto ao público. Foi possível colocar questões a cada um deles e interagir com o elenco, e perceber que existe um excelente relacionamento entre todos eles, tanto ao nível profissional como pessoal. Quando as coisas funcionam assim, só se pode esperar algo grandioso!
Consultem o programa ou deixem-se surpreender pelos filmes. Existem grandes nomes em cartaz, mas para além dos filmes, existe toda uma panóplia de conferências, exposições, concertos e masterclasses com os realizadores/produtores/actores. Os bilhetes variam entre os 2 e os 5 €, o que é uma pechincha para um festival com esta dimensão. É bom saber que ainda se fazem coisas com categoria em Portugal.
Aloha

Saturday, October 29, 2011

Back from Interrail

































































































































































Innsbruck, Salzburgo, Ljubljana, Budapeste, Bratislava, Praga, Munique... Estes foram apenas alguns dos locais por onde passei e estive durante esta magnífica viagem de Interrail. Viajar de comboio tem grandes vantagens (poupança de tempo, conforto, segurança, economia...), embora também não permita ver exactamente tudo o que queremos, como se estivéssemos de carro. No entanto, para fazer um giro pelas capitais é a forma mais acertada de viajar. É necessário é ir com algum tempo, pois apesar de actualmente existirem passes globais de Interrail de 8 dias, convém não esquecer que estando em Portugal se demora cerca de 3 dias (ida e volta) só para chegar ao centro da Europa (França, Alemanha, Suiça...). Cada vez adoro mais viajar de comboio e fiquei, de facto, apaixonada pelos comboios Austríacos (melhores que muitos hotéis!). Apanhei chuva e neve, sempre que atravessava os Alpes (típico!) e muito frio, para o qual eu não ia assim tão bem preparada, pois as previsões meteorológicas com 1 semana de avanço enganaram-me. Embora as coisas variem muito de país para país, as pessoas foram sempre simpáticas (mesmo quando só sabiam Húngaro ou Checo, esforçavam-se por ajudar). Mais uma vez, e especialmente agora com a crise, entristece-me voltar do estrangeiro e constatar que os preços de produtos de supermercado e combustíveis são semelhantes, com a pequena diferença que na Áustria ou Alemanha ganham umas 5 vezes mais. As pessoas são honestas: muita gente deixa a bicicleta sem cadeado e a venda de jornais numa caixa self-service funciona mesmo (as pessoas colocam as moedas e retiram um jornal). Bem-vindos à ovelha negra da Europa, onde os impostos são dos mais altos da UE e os ordenados quase os mais baixos... Não admira que já estejamos atrás da Eslovénia e da República Checa. Agora sim, estamos literalmente na cauda da Europa... Por isso façam como eu: viagem e tirem os olhos de Portugal, nem que seja por uns dias, mas esqueçam-se da corrupção e das trafulhices que grassam por aqui.
O saldo da viagem é mais do que positivo e posso dizer que já estou a pensar nas próximas férias!
Aloha

Monday, October 24, 2011

Sugestão de leitura





















Levei este livro na minha viagem e li-o em meia dúzia de comboios (ok, eram viagens granditas!). Quando o vi nas prateleiras, li a sinopse e não resisti a comprá-lo. Acontece que ainda gostei mais dele do que pensava, e como tal, sinto-me na obrigação de o recomendar. Para mim, ávida leitora e espectadora de tudo o que está ligado à Segunda Guerra Mundial, transformou-se numa leitura fascinante e deveras interessante. Contado com base em entrevistas e registos dos sobreviventes das duas bombas atómicas, dá-nos a conhecer muito mais do que o que foi dito até hoje sobre este tema. Impressionante a descrição dos acontecimentos relativos às bombas atómicas...
Aloha

Monday, September 26, 2011
















Leaving on the evening train... Don't know when I'll be back again... Isso gostava eu! Infelizmente, ainda não é desta que consigo fazer um interrail sem data de regresso marcada. Bilhete de 22 dias na mão e Europa lá vou eu. Planeei um percurso na Europa Central que envolve os seguintes países: Áustria, Eslovénia, Croácia (uma parte que ficou por ver nas últimas férias), Hungria, República Checa e Eslováquia. No entanto, se vou visitar todos ou apenas alguns destes, vai depender de muita coisa: condições meteorológicas, ligações de comboios e o próprio desenrolar da viagem. Mas, obviamente, para uma viagem destas, tem de se ir com tudo muito bem planeado. Acreditem: não vão querer ficar numa qualquer estação num local mais recôndito, quando se aperceberem que só terão uma ligação para o destino desejado dentro de 15 horas! Horários de comboios, ligações pretendidas, bem como informações acerca da necessidade ou não de reserva de lugares, devem ser estudadas de antemão, para evitar surpresas desagradéveis, que podem contribuir para uma viagem mal sucedida.
Contagem decrescente para o dia 5 de Outubro!
Aloha

Tuesday, August 30, 2011

Sugestão de leitura





















Recentemente editado em Portugal, este é mais um dos testemunhos que nos chegam dos países Islâmicos. Histórias de violência e tortura contra as mulheres, extremismo religioso, ditadores poderosos no governo e um sem fim de guerra.
Esta história é sobre o Afeganistão - desde que deixou de estar sob o domínio da União Soviética, para passar para as mãos dos talibãs, e mais recentemente, sob a alçada dos EUA. Interesses e razões do porquê desta guerra, e factos contados por quem viveu e vive o drama de perto.
Malalai Joya, tal como muitas outras mulheres e activistas políticas, tem feito o possível e o impossível para levar a história do seu país a todo o mundo, de modo a combater a corrupção, a guerra e a pobreza que por lá grassam. Vive rodeada de guarda-costas e sob constantes ameaças de morte, mas não descansa enquanto não levar a "verdadeira democracia" ao Afeganistão. É de mulheres assim que o mundo precisa!
Aloha

Monday, August 29, 2011

Horrible Bosses

















Não sou grande fã de comédias, e muito menos de gastar dinheiro no cinema para as ver. No entanto, existem excepções. Porque também há boas comédias e esta é uma delas. Não é excepcional, mas está bem feita, e os risos que provoca são assustadoramente genuínos.
O filme retrata três empregados fartos dos seus chefes (cada um com as suas razões) e até onde estão dispostos a ir para terem uma vida significativamente melhor. Estou certa de que muita gente irá rever-se (a si e aos seus chefes) no filme e passar uns bons momentos de descontracção.
Aloha

Sunday, August 21, 2011

Beach trip











































































Visita a Alcácer do Sal, à Comporta e a Tróia, 3 locais que há muito não visitava.
Passo por Alcácer regularmente, ou pelo IC1 ou na linha de comboio, mas já há uns anos que não visitava esta bonita vila.
Tróia... Quando era pequena vinha muito para cá com os meus pais, mas já lá vão anos! Entretanto, as torres onde cheguei a estar num apartamento foram implodidas e nasceu uma nova Tróia: bonita, ecológica e de fazer inveja a qualquer cidade Europeia.
A Comporta é uma vila simpática onde sabe bem ficar por uns dias e descansar. Situam-se nesta zona as melhores praias do país, ou pelo menos, com melhor qualidade de vida: águas frias e cristalinas, areia clara e escassos vestígios da presença humana. Estar em Agosto numa praia sem mais ninguém parece uma utopia, mas aqui torna-se realidade!
O tempo parecia querer arruinar este fim de semana, mas mesmo com um dia mais cinzento ontem, foi um excelente fim de semana de praia. Acho que passarei a ir mais vezes para esta zona, pois nada me agrada mais do que ouvir apenas as ondas a rebentar na areia, por entre a brisa suave que sopra!
Aloha

Wednesday, August 17, 2011

Paraíso perdido




























Alguém adivinha onde é a praia da segunda foto? Dica: a praia da primeira foto é a Lagoa de Albufeira. Ontem estive nesta praia, cujo acesso é bastante difícil e moroso. Tal não foi problema para mim porque vim de canoa e desembarquei na praia. Água fresquinha (não é fria...) e límpida, muito poucas pessoas na praia e uma paisagem envolvente de cortar a respiração fazem desta uma praia apetecível para passar um dia. Só é pena o lixo deixado aos montes, pois não existe recolha com frequência, e o facto de as pessoas fazerem da praia um parque de campismo gratuito... Fica a promessa de voltar, a pé ou de canoa!
Aloha

Tuesday, August 16, 2011

Sugestão de leitura





















Completamente devorado em 2 dias, ou não fosse este o tipo de livro que me cativa. Viajante como sou, revi-me nas histórias e peripécias contadas por este grupo de amigos, que decidiu empreender uma viagem a África, desde Marrocos até à África do Sul. Um dos objectivos seria estarem presentes na cerimónia de abertura do Mundial de 2010, e o outro seria a tão desejada liberdade que o continente Africano proporciona como mais nenhum. À medida que a viagem se desenrola, é-nos também apresentada uma pequena história do país em questão (colonização, guerras, dirigentes políticos...), pelo que este livro tem de ser visto como muito mais do que um diário de bordo.
Aconselho vivamente esta leitura!
Aloha

Sunday, August 7, 2011

Beach trip









































2 dias; 3 praias. De Norte para Sul (embora as fotos apareçam por ordem contrária): Zambujeira do Mar, Arrifana e Martinhal. 3 das melhores praias para mim: água fria, ondas e poucas pessoas!
O tempo estava óptimo e mesmo em Sagres, o vento não se fazia sentir. A temperatura estava no ponto e as praias ainda não estavam cheias. Depois, foi regressar a Almodôvar pela estrada da serra do Mú, que é lindíssima, e que poucas pessoas se apercebem de que existe, pelo facto de utilizarem cada vez mais as auto-estradas, em detrimento das estradas nacionais.
Mal posso esperar pela próxima escapadinha de fim de semana ;)
Aloha

Tuesday, August 2, 2011

Sugestão de leitura





















Apesar de já ter lido os outros dois livros de Aravind Adiga, este foi aquele de que mais gostei.
A história gira à volta de um conjunto de moradores de um prédio proposto para demolição, à medida que nos vai apresentando cada uma das personagens e detalhes da sua vida.
A partir de certo ponto, o desfecho torna-se, em parte, previsível, embora se desconheçam os meios para atingir o fim.
À medida que vamos conhecendo as personagens, vamos criando empatia com as mesmas, o que nos dá a sensação de sermos também um dos moradores do prédio em questão.
Bombaim, a cidade onde se desenrola a acção, é assim retratada com base na diversidade cultural e social destas personagens.
Uma boa leitura de Verão ;)
Aloha

Sunday, July 3, 2011

Guincho




































































Quem não perceber o porquê da minha adoração pelo Guincho, aqui tem mais uns exemplos. É uma praia extraordinária. Pela paisagem. Pela água. Pelo mar. Pela areia. Pela posição do Sol face à praia. Sim, tem algum vento. Mas nada é perfeito. Será sempre a minha praia; por muitas outras a que eu vá, esta é única.
Aloha