Tuesday, January 22, 2008

Amor vs. sexo e outros problemas da nova geração
























Este post vem no seguimento de um artigo que vinha na revista Sábado da semana passada, intitulado "As novas festas de sexo e droga aos 14 anos". Só pelo título, já se pressente que o artigo é chocante. Quem tem irmãos mais novos a estudar, ou filhos de amigos, compreendidos nesta faixa etária, dará facilmente (ou não!) conta do que se está a passar com a nova geração.
As brincadeiras e actividades de rua (andar de bicicleta, jogar às escondidas...) foram substituídas por festas de "adultos", conversas via MSN e afins... Vão dizer assim: "Ah! Agora falas assim porque tens 22 anos, e pensas de forma diferente, e não achas bem que miúdos de 13 ou 14 anos façam isto ou aquilo, mas quando tinhas a idade dele fazias o mesmo!". Calma aí! As coisas mudaram muito!
Há cerca de 10 anos atrás (eu tinha 12, portanto) lembro-me de me encontrar com os meus amigos depois da escola e andarmos de bicicleta, irmos para casa uns dos outros fazer jogos, jogarmos à bola ou brincarmos com outra coisa qualquer. Tais actividades eram passadas sob o olhar atento dos nossos pais ou avós, e não havia nada a esconder.
Se calhar aos 13 ou 14 anos lá arranjávamos um "namorado" ou um amigo mais especial, e a coisa não passava de uns beijinhos.
Era preciso chegarmos aos 16, 17 ou mais, para nos afirmarmos de outra forma: começar a fumar, a sair a noite...
Não quer dizer que não houvesse excepções; óbvio que há sempre, mas o pessoal da minha geração concordará em grande parte com aquilo que digo.
Hoje em dia (e não foi necessário ler aquele artigo) quase todas as crianças de 13 ou 14 anos (sim, porque acho que ainda se é criança com essa idade) já sairam à noite para discotecas e se meteram em drogas (muitas delas drogas duras) ou comas alcoólicos. Podem pensar que exagero, mas leiam a revista! Fala-se de casos de raparigas que tiveram relações sexuais com 11 anos, que já tiveram vários parceiros, e praticaram sexo a 3 e a 4, inclusivé com vários parceiros numa só noite, e entre pessoas do mesmo sexo... Rapazes que chegam a violar raparigas de tão bêbedos que estão, que as fotografam em actos sexuais e mostram a toda a escola no dia seguinte...
Elas, parece que hoje em dia, ainda são mais inconscientes do que os rapazes, e é bem notória a falta de maturidade desta nova geração, em relação a nós, e às outras anteriores.
Denominadores comuns entre os vários casos da revista? Pais ausentes, com muito trabalho, sem tempo para os filhos; pais divorciados, à procura de novos parceiros, e sem tempo para os filhos...
Nem todos têm de cer certinhos e direitinhos, e ter alguém fixo, com quem um dia mais tarde se casem! Sabemos que já não é assim há muito (e de certa forma, ainda bem!), mas vê-se o desprezo face a certos valores e ideias que, tanto eles como elas, mostram ter, ao dizerem coisas do tipo: "Elas são fáceis, comem qualquer um. As que não comem, mandamos dar uma volta.", "Eu não quero nenhum namorado, quero é um diferente todas as noites, experimentar tudo, isso é que me dá prazer".
Onde é que esta geração vai parar? Como puderam mudar tanto os valores que nos foram transmitidos? Como é que hoje gira tudo em torno do sexo e do prazer imediato? Que é feito do amor incondicional entre 2 pessoas que se amam? E da amizade verdadeira? E que dizer do abuso excessivo do álcool e das drogas?
É um tema que dá que pensar... Será que ainda há volta a dar a esta geração, ou já se atingiu o ponto de não retorno?
E éramos nós acusados de ser a geração rasca... Que dizer desta então?
Aloha

Sunday, January 20, 2008

Cassandra's Dream
























O mais recente filme escrito e realizado por Woody Allen deixa-nos um bocado desiludidos. Apesar de ser um filme não hollywoodesco, como todos os seus outros, falta-lhe aquela comicidade a que o Woody nos habituou tão bem. Embora haja uma certa imprevisibilidade no decorrer do filme, não é daqueles filmes em que chegamos ao final e há uma grande reviravolta na história. Mas vê-se bem, é divertido e diferente ;)
Aloha

Wednesday, January 16, 2008

Revolta contra as pessoas porcas

Mas qual é a ideia das pessoas irem pôr os seus cães a fazer cocó à porta dos vizinhos? É muito prático ir até ao outro prédio e largar o animal para que ele faça o que tem a fazer - suja-se o prédio do vizinho, e não o nosso - mas que bela ideia! Que é para quando pessoas inocentes (como eu) descerem os degraus e pisarem aquela porcaria... Pior ainda é o caso, quando nesse dia calçámos os nossos ténis novos (asneira muito feia)... Naquele momento apeteceu-me fazer sei lá o quê...
Não percebo! Não percebo as ideias de caca que essa gente tem na cabeça, e também não percebo porque existe uma lei que dá direito a uma multa de 2000 euros a quem não apanhar os dejectos do animal, se ela não é aplicada. Qualquer dia quem leva multas é quem apanha os cocozinhos e os mete no saquinho, já que neste país funciona tudo ao contrário! Havia de ser na Suiça, havia... No mínimo, mandavam a pessoa apanhar com as mãos todos os cocós feitos nos parques dos cães, durante 2 meses, para ver se ela não voltava a fazer a mesma "brincadeira".
Raio da velha que mais se parece com a Lili Caneças, com a pele toda repuxada para trás das orelhas, que me vem pôr a nojice do cão dela (aqueles pequeninos irritantes) a fazer COCÓ nas escadas do meu prédio. Da próxima vez que te apanhe, nem sabes...
Já agora, aceitam-se ideias do que fazer perante acontecimentos destes. (Sim, sou muito vingativa quando me fazem mal...).
Aloha

Tuesday, January 15, 2008

Era uma vez o fumo...

Boas!
Não tenho tido muito que dizer, e também não ando a nadar em tempo para aqui vir dizer coisas inúteis e fazer-vos perder o vosso próprio tempo! De forma que hoje me apeteceu falar de um tema que tem sido falado desde o início do ano: a nova lei do tabaco. Pouco me interessa se concordam ou não com ela, pois ela está a funcionar desde 1 de Janeiro, quer queiram quer não!
O que vinha aqui dizer era mais na forma de um grito de libertação: "Ah! Que bom poder ir jantar fora sem ter de lavar o cabelo mal chego a casa!", "Que bom poder ir para um bar e não me preocupar se as pessoas me queimam a mala ou os braços (ambas já aconteceram, lamentavelmente) quando passam por mim". É que 8 horas de fumo passivo equivalem a 15 cigarros... Nem todos os estabelecimentos aderiram, mas vão acabar por aderir, porque chegaram à conclusão que as obras para colocar sistemas de ventilação e de extracção de ar são tão caras, que é preferível perder meia dúzia de clientes tabacosos. Assim como assim, mesmo aqueles estabelecimentos que dizem ter sofrido uma grande quebra de clientes, em virtude de terem aderido à nova lei, dentro em breve vão perceber como é bem melhor preocuparem-se com os clientes que não fumam do que com os outros, pois estes só cá estão mais uns tempos (depois apanham cancro e já não não nada a render ao café!). OK, agora fui má... Mas pronto, fumem fumem, desde que não seja para cima de mim. Gostaria de conservar os meus pulmões no estado não-carvão, se fosse possível. É só um desejo meu, mas gostaria que respeitassem...
Já agora, e porque fumar não é um vício, mas sim uma estupidez (não consigo imaginar o prazer que advém de algo que só nos faz mal à saúde. Só se formos mesmo estúpidos...), vejam bem parte da composição dos cigarros:
- alcatrão - deve ser óptimo inalar algo que nos provoca tumores;
- fósforo - utilizado em veneno para ratos (espectáculo!);
- naftalina - muito eficiente para matar baratas (portanto muito bom para a nossa saúde!);
- acetona - se faz o que faz às unhas, imaginem aos pulmões;
- amónia - desinfectante para azulejos (mesmo bom!);
- formol - utilizado para conservar cadáveres (este é mesmo a cereja no topo do bolo!);
80 das substâncias que compõem o cigarro são cancerígenas! Só 80? Acho pouco, acho que vou começar a fumar LOL
Volto a dizer, só fuma mesmo quem for estúpido e não souber o que fazer ao dinheiro...
Aloha

Wednesday, January 2, 2008

Idas ao supermercado

Vamos ao supermercado (não interessa qual) e por vezes até levamos uma pequena lista com as coisas que realmente precisamos de comprar para não esquecer nada. Vamos só comprar fruta, salada, e iogurtes. Acontece que entramos logo pela secção dos cremes e produtos de cabelo e reparamos que estão com enormes promoções; resolvemos então ver as que valem a pena e trazer meia dúzia de produtos (que podemos ter em casa em stock, mas que realmente com o tal desconto, valem mesmo a pena!). Logo aí perdemo-nos, mas não é tudo. Para ir à fruta e à salada, temos de passar pelo corredor das carnes, de forma que acabamos por ver algumas coisas apetitosas (e por vezes bem desnecessárias) e não resistimos a colocar no carrinho. Entretanto, lembramo-nos de algo que não está na lista (alguns enlatados que estão em falta lá em casa). Vamos ao corredor dos enlatados, corredor esse que por sorte ou azar é partilhado com mais uma infinidade de produtos... Achamos então por bem trazer umas sopas, umas tostas, umas massas... Quase já nos esquecemos do que precisávamos mesmo (os tais iogurtes) e por vezes acabamos mesmo por sair do supermercado sem algo que era necessário, mas em compensação, com uma data de tralha inútil. Mas não! Desta vez vamos aos iogurtes. Que estão mesmo ao lado dos congelados... Oh não! Pois é, e assim quando vamos a pagar não é de estranhar que tenhamos uma conta de 100 €, em vez dos 20, 25 € que pensávamos inicialmente pagar. Agora eu pergunto: isto também vos acontece ou conseguem ser controlados nas compras? É que especialmente quando se trata de uma grande superfície, com tanta variedade de produtos e tão apetecíveis, reparo que quase toda a gente acaba por comprar bem mais do que o que necessita. E assim, além do dinheiro gasto em excesso, demorámos 1 hora, quando 20 minutos teriam chegado...
Aloha