Sunday, June 7, 2009

Queimada viva
























Já saiu há uns anos, mas a minha mãe ofereceu-mo outro dia, e li-o em apenas 2 viagens de comboio. Triste e aterradora, esta história não deixa ninguém indiferente, mas alerta-nos para o drama de milhares de mulheres por este mundo fora. É bom saber, que a pouco e pouco, as coisas têm vindo a mudar, e felizmente, as mulheres vão ganhando alguns direitos. Mas ainda há muito a fazer, e é triste, que em pleno século XXI, tantas sociedades sejam retrógradas a este ponto. A tradição, a cultura e a religião têm muito peso, e nos países mais fundamentalistas, será muito difícil mudar a sociedade. É graças a algumas instituições humanitárias, que arriscam as vidas dos seus voluntários, que as mulheres vão ganhando algum terreno, especialmente nos países do Médio Oriente, onde estes crimes são a coisa mais banal do mundo.
Escrevo este post, não só a recomendar este livro (testemunho em primeira pessoa de uma dessas vítimas), como em homenagem a todas aquelas mulheres que morrem, ou porque mostraram um braço, ou porque pintaram os lábios, ou simplesmente, porque lhes apeteceu olhar para o céu.
Aloha

2 comments:

B' said...

Ainda há tanto a fazer para mudar esta sociedade...

Parece-me um bom livro, pelo menos com uma história que deve ser lida.

Pugo said...

Grande livro!!!
Excelente escolha!

Já o li há uns anitos, mas quando me perguntam qual/quais os livros que mais gostei de ler, esse continua a ser um deles...

Cativante, triste e muito real.

Foi dos poucos livros que me fez chorar!