Este post vem no seguimento de um artigo que vinha na revista Sábado da semana passada, intitulado "As novas festas de sexo e droga aos 14 anos". Só pelo título, já se pressente que o artigo é chocante. Quem tem irmãos mais novos a estudar, ou filhos de amigos, compreendidos nesta faixa etária, dará facilmente (ou não!) conta do que se está a passar com a nova geração.
As brincadeiras e actividades de rua (andar de bicicleta, jogar às escondidas...) foram substituídas por festas de "adultos", conversas via MSN e afins... Vão dizer assim: "Ah! Agora falas assim porque tens 22 anos, e pensas de forma diferente, e não achas bem que miúdos de 13 ou 14 anos façam isto ou aquilo, mas quando tinhas a idade dele fazias o mesmo!". Calma aí! As coisas mudaram muito!
Há cerca de 10 anos atrás (eu tinha 12, portanto) lembro-me de me encontrar com os meus amigos depois da escola e andarmos de bicicleta, irmos para casa uns dos outros fazer jogos, jogarmos à bola ou brincarmos com outra coisa qualquer. Tais actividades eram passadas sob o olhar atento dos nossos pais ou avós, e não havia nada a esconder.
Se calhar aos 13 ou 14 anos lá arranjávamos um "namorado" ou um amigo mais especial, e a coisa não passava de uns beijinhos.
Era preciso chegarmos aos 16, 17 ou mais, para nos afirmarmos de outra forma: começar a fumar, a sair a noite...
Não quer dizer que não houvesse excepções; óbvio que há sempre, mas o pessoal da minha geração concordará em grande parte com aquilo que digo.
Hoje em dia (e não foi necessário ler aquele artigo) quase todas as crianças de 13 ou 14 anos (sim, porque acho que ainda se é criança com essa idade) já sairam à noite para discotecas e se meteram em drogas (muitas delas drogas duras) ou comas alcoólicos. Podem pensar que exagero, mas leiam a revista! Fala-se de casos de raparigas que tiveram relações sexuais com 11 anos, que já tiveram vários parceiros, e praticaram sexo a 3 e a 4, inclusivé com vários parceiros numa só noite, e entre pessoas do mesmo sexo... Rapazes que chegam a violar raparigas de tão bêbedos que estão, que as fotografam em actos sexuais e mostram a toda a escola no dia seguinte...
Elas, parece que hoje em dia, ainda são mais inconscientes do que os rapazes, e é bem notória a falta de maturidade desta nova geração, em relação a nós, e às outras anteriores.
Denominadores comuns entre os vários casos da revista? Pais ausentes, com muito trabalho, sem tempo para os filhos; pais divorciados, à procura de novos parceiros, e sem tempo para os filhos...
Nem todos têm de cer certinhos e direitinhos, e ter alguém fixo, com quem um dia mais tarde se casem! Sabemos que já não é assim há muito (e de certa forma, ainda bem!), mas vê-se o desprezo face a certos valores e ideias que, tanto eles como elas, mostram ter, ao dizerem coisas do tipo: "Elas são fáceis, comem qualquer um. As que não comem, mandamos dar uma volta.", "Eu não quero nenhum namorado, quero é um diferente todas as noites, experimentar tudo, isso é que me dá prazer".
Onde é que esta geração vai parar? Como puderam mudar tanto os valores que nos foram transmitidos? Como é que hoje gira tudo em torno do sexo e do prazer imediato? Que é feito do amor incondicional entre 2 pessoas que se amam? E da amizade verdadeira? E que dizer do abuso excessivo do álcool e das drogas?
É um tema que dá que pensar... Será que ainda há volta a dar a esta geração, ou já se atingiu o ponto de não retorno?
E éramos nós acusados de ser a geração rasca... Que dizer desta então?
Aloha
As brincadeiras e actividades de rua (andar de bicicleta, jogar às escondidas...) foram substituídas por festas de "adultos", conversas via MSN e afins... Vão dizer assim: "Ah! Agora falas assim porque tens 22 anos, e pensas de forma diferente, e não achas bem que miúdos de 13 ou 14 anos façam isto ou aquilo, mas quando tinhas a idade dele fazias o mesmo!". Calma aí! As coisas mudaram muito!
Há cerca de 10 anos atrás (eu tinha 12, portanto) lembro-me de me encontrar com os meus amigos depois da escola e andarmos de bicicleta, irmos para casa uns dos outros fazer jogos, jogarmos à bola ou brincarmos com outra coisa qualquer. Tais actividades eram passadas sob o olhar atento dos nossos pais ou avós, e não havia nada a esconder.
Se calhar aos 13 ou 14 anos lá arranjávamos um "namorado" ou um amigo mais especial, e a coisa não passava de uns beijinhos.
Era preciso chegarmos aos 16, 17 ou mais, para nos afirmarmos de outra forma: começar a fumar, a sair a noite...
Não quer dizer que não houvesse excepções; óbvio que há sempre, mas o pessoal da minha geração concordará em grande parte com aquilo que digo.
Hoje em dia (e não foi necessário ler aquele artigo) quase todas as crianças de 13 ou 14 anos (sim, porque acho que ainda se é criança com essa idade) já sairam à noite para discotecas e se meteram em drogas (muitas delas drogas duras) ou comas alcoólicos. Podem pensar que exagero, mas leiam a revista! Fala-se de casos de raparigas que tiveram relações sexuais com 11 anos, que já tiveram vários parceiros, e praticaram sexo a 3 e a 4, inclusivé com vários parceiros numa só noite, e entre pessoas do mesmo sexo... Rapazes que chegam a violar raparigas de tão bêbedos que estão, que as fotografam em actos sexuais e mostram a toda a escola no dia seguinte...
Elas, parece que hoje em dia, ainda são mais inconscientes do que os rapazes, e é bem notória a falta de maturidade desta nova geração, em relação a nós, e às outras anteriores.
Denominadores comuns entre os vários casos da revista? Pais ausentes, com muito trabalho, sem tempo para os filhos; pais divorciados, à procura de novos parceiros, e sem tempo para os filhos...
Nem todos têm de cer certinhos e direitinhos, e ter alguém fixo, com quem um dia mais tarde se casem! Sabemos que já não é assim há muito (e de certa forma, ainda bem!), mas vê-se o desprezo face a certos valores e ideias que, tanto eles como elas, mostram ter, ao dizerem coisas do tipo: "Elas são fáceis, comem qualquer um. As que não comem, mandamos dar uma volta.", "Eu não quero nenhum namorado, quero é um diferente todas as noites, experimentar tudo, isso é que me dá prazer".
Onde é que esta geração vai parar? Como puderam mudar tanto os valores que nos foram transmitidos? Como é que hoje gira tudo em torno do sexo e do prazer imediato? Que é feito do amor incondicional entre 2 pessoas que se amam? E da amizade verdadeira? E que dizer do abuso excessivo do álcool e das drogas?
É um tema que dá que pensar... Será que ainda há volta a dar a esta geração, ou já se atingiu o ponto de não retorno?
E éramos nós acusados de ser a geração rasca... Que dizer desta então?
Aloha