Thursday, November 29, 2007

Batata doce no forno


















Ora viva!
Após longa espera e muito sentida (acredito!), cá estou eu de volta!
Hoje vim brindar os meus caros leitores com uma receita que faço com alguma regularidade quando os dias arrefecem: batata doce no forno.
Peço desculpa por não colocar uma foto da minha autoria, mas a batata doce ficou tão deliciosa, que rapidamente "se escapou" do tabuleiro, sem que eu tivesse tempo de tirar uma fotografia do meu belo petisco. Vi-me então obrigada a recorrer a esta imagem de um alimento que já é considerado por mim como um dos melhores de sempre :)
A minha batata doce é feita de forma muito simples. Corto-a em rodelas e coloco-as num tabuleiro, depois levo-as ao forno durante unas 15 minutos (até estarem um pouco queimaditas, que é como sabem melhor!). Adepta de especiarias (e particularmente da canela), lembrei-me hoje de polvilhar a batata doce com canela... Hmmm, que delícia! Fica uma combinação explosiva; quem quiser que se atreva a experimentar!
O presente post serve também para agradecer ao Cristóvão Colombo por ter trazido esse magnífico alimento da América, e ao Vasco da Gama, pois é graças a eles que hoje conhecemos especiarias tão saborosas como a canela, o gengibre, o açafrão...
Não tenho vindo cá com muita frequência porque estou numa altura complicada em termos de testes e trabalhos, mas prometo voltar em breve com mais novidades ;)
Aloha

Saturday, November 10, 2007

A vida debaixo da terra



















Desta vez fui até à mina da Panasqueira, situada no Fundão. Catalogadas como as maiores minas subterrâneas do mundo, são as únicas minas de Volfrâmio em actividade, em Portugal. O Volfrâmio é um dos metais mais valiosos na actualidade, pelo que a sua cotação no mercado tem vindo a aumentar constantemente.
Ao contrário de Neves-Corvo, na mina da Panasqueira, as galerias são bem estreitas (e baixas!) e nos locais de desmonte nem sempre é possível estar de pé (até mesmo para mim que sou pequena!). Nunca me senti com medo, mas para quem tem claustrofobia, não é, de todo, o local ideal :p
O fascínio desta mina reside na beleza dos seus filões de quartzo, onde se encontra a mineralização de Volfrâmio, disposta em bonitos cristais. Acho que ninguém consegue ficar indiferente perante tal obra de arte da natureza! A foto é só uma pequena amostra do que para lá há escondido, até cerca de 400 m de profundidade! Sinto-me privilegiada por ter descido a uma mina tão bonita, mas não dá para descrever em palavras o que se sente quando lá estamos em baixo. Ao contrário do que muita gente pensa, ali não há tempo para pensar se o tecto nos vai cair em cima, ou se vamos ter de gatinhar para passar para algumas galerias; preocupamo-nos apenas em contemplar a magnífica paisagem subterrânea, com cristais lindos e raros, que de lá sairam apenas para os melhores museus de mineralogia do mundo (e para os meus bolsos também)!
Por muito difícil e arriscado que seja trabalhar lá em baixo, não deve haver melhor trabalho que esse! Eu, pelo menos, não me imagino a fazer outra coisa ;)
Aloha

Tuesday, November 6, 2007

Desbloqueadores de conversa

Certamente já deram de caras com aquele colega/amigo/vizinho que não viam há muito tempo, anos mesmo... Acontece que vocês até se falavam na altura, mas foram para escolas / faculdades diferentes e nunca mais se viram nem contactaram. De repente, encontram-se de novo, e acontece uma de duas situações:
A) Conseguem meter a conversa em dia e acabam por trocar números de telemóvel, emails, sem que a situação seja constrangedora para vocês.
B) Por mais que tentem, não conseguem dar a volta à situação, porque a pessoa em questão também não vos suscita muito interesse, e o que tinham para falar com ela, ficou dito em meia dúzia de frases.
Na situação A) estão safos, mas na situação B)... O que fazer? Pois é, encontrar alguém que conhecemos e não conseguir arranjar tema de conversa que nos preencha durante o tempo suficiente, é uma situação deveras embaraçosa.
É claro que a primeira coisa a ter em conta é o tempo que vamos estar com essa pessoa. Se é durante uma subida num elevador ou a fila para comprar o passe, não há muito com que nos preocuparmos, pois são apenas alguns segundos/minutos, pelo que o tema do tempo é sempre bom. Se esbarramos com essa pessoa na rua, podemos sempre argumentar que estamos cheios de pressa para apanhar o comboio ou para um exame, e rapidamente estamos salvos. O pior é, se por acaso, tomamos conhecimento de que vamos fazer todo o percurso para a faculdade acompanhados!!! Coincidência tramada, mas acontece! O que fazer nessa situação? Como ocupar aquela hora a falar com alguém que não vemos há anos (e que podemos até não ter muita vontade de voltar a ver)?
Aqui estão algumas sugestões:
1) "Olha, lembras-te do João, aquele gajo maluco que andava na nossa turma? Ouvi dizer que foi para o Tibete, para se tornar monge!"
2) "Epá... Soubeste daquele acidente de comboio na Índia, em que morreram centenas de pessoas?"
3) "Sabias que o passe combinado vai aumentar 20 %?"
Depois só têm de ir desenvolvendo a conversa, mas, se por acaso, nenhuma destas dicas resultar, nada melhor que atacar com isto:
4) "Sabias que o fulano tal (algum cromo do jet 7 bastante badalado nos últimos tempos, que vos venha à ideia) é gay?"
Isto dá-vos, de certeza, assunto para mais umas paragens, até ao vosso destino :p
Se mesmo assim, não tiverem mais assunto, digam que têm um amigo que vai entrar na próxima paragem, e que combinaram com ele na carruagem tal. Ou, 2ª hipótese, infalível e já testada: digam que vão ter um teste e precisam de rever a matéria!
Aceitam-se mais sugestões de desbloqueadores de conversa ;)
Aloha

Sunday, November 4, 2007

Mas porque é que certas pessoas insistem em continuar a escrever com "x's"?

Sempre pensei que o propósito de escrever com "x's" e "k's" tinha como ÚNICO objectivo simplificar a escrita, em termos de espaço e de tempo. Assim, é compreensível que escrevamos emails informais ou mensagens escritas no telemóvel ou MSN com caracteres mais ou menos estranhos, desde que poupemos tempo e os outros nos entendam! Então porque é que alguém se lembrou de começar a escrever com letras maiúsculas intercaladas com minúsculas? E de onde veio a mania de transformar os "o's" em "u's" e "h's"? Além de se demorar 5 vezes mais a escrever dessa forma estúpida, torna-se muito menos legível para os outros. Sendo assim, volto a perguntar, qual é o objectivo dessa escrita ridícula? JaH iRrItAh xEgAr a KkR lAdUH e DaR dE cArAs K 1 tExTuH eXcRiTuH aXiM...
Demorei mais para escrever estas últimas palavras do que para escrever o post todo, e precisei de alguma imaginação. A essa gente que não sabe escrever, vejam se deixam de ser idiotas e aprendem. Depois admiram-se que os professores reclamam! Essa escrita não é admissível nem para uma conversa de xaxa no MSN, quanto mais para escrever um documento importante, ou fazer um teste...
Aloha

Friday, November 2, 2007

Os melhores sketches dos Monty Python

















Não sendo apreciadora do humor britânico, não pude deixar de ir assistir a este espectáculo, quando me arranjaram bilhetes gratuitos. Já tinha ouvido falar muito bem dele, e estava com imensa vontade de ir ver como era.
Gostei bastante, e não tendo, certamente, vibrado com as suas piadas como muitas outras pessoas, acho que dá para passar uns bons momentos com este fabuloso elenco. Destaco o actor Miguel Guilherme, pois a meu ver, foi aquele que conseguiu fazer melhor humor!
Em cena, no Auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa.
Com este post termino assim uma semana multicultural muito preenchida ;)
Aloha

Thursday, November 1, 2007

Sicko
























O mais recente filme de Michael Moore já está nas nossas salas de cinema, e aconselho-o vivamente a toda a gente, mesmo a quem não é fã particular de filmes/documentário. Nos EUA, o filme está a causar bastante polémica, tal como seria de esperar!
O filme baseia-se numa dura crítica ao péssimo sistema de saúde nos EUA, de que, certamente, todos já terão ouvido falar. Ao sairmos da sala de cinema, pensamos como é bom, não o facto de estarmos em Portugal, mas na Europa, pois aqui todos têm direito à saúde, com mais ou menos regalias. Sicko dá a conhecer ao público inúmeros casos de pessoas postas à margem, e outras que acabaram mesmo por morrer, em virtude de não terem tido direito a operações / consultas de que precisavam... Imaginem o que era vocês partirem os dedos da mão, e dizerem-vos quanto custava o preço de cada dedo, e voces terem de optar por quantos tinham possibilidade de pagar... Podem estar a rir-se, mas lá é assim. E não digo isto apenas porque vi o filme, digo-o porque conheço pessoas a viver nos EUA a quem ocorreram situações destas. É lamentável que um país que tanto se afirma ser de primeiro mundo, tenha piores cuidados médicos do que a sua inimiga Cuba! Enfim...
Documentário 5 estrelas, a que o Michael Moore nos tem habituado tão bem. Filme do ano. Vão vê-lo ;)
Aloha